domingo, 21 de abril de 2013

ADA - Karina Smigla-Bobinski

Um globo preenchido com uma combinação de hélio e ar, que flutua no interior de uma sala. É composto por uma membrana de silicone transparente e 300 pinos de carvão espalhados por toda sua superfície, que rabiscam as paredes, teto e piso, de modo autônomo, embora movida pelo visitante. 


A obra é chamada de ADA em homenagem a Ada Lovelance, filha do poeta britânico Lord Byron, reconhecida no séc. XIX por ser a primeira programadora da historia. Ela teve a intenção de inventar uma maquina que seria capaz de criar obras de arte, por si só. Porém, o tal computador criativo nunca foi construído.

ADA é uma escultura-artista que atua criativamente, uma performance de uma maquina vital, uma obra de arte com alma. O visitante tenta controlar ADA, porém o resultado sempre é imprevisível. Os padrões de pontos e linhas, tão complexos, deixados pela interação entre a obra e os visitantes, são indecifráveis e sua decodificação apenas é disponível na imaginação e nos sonhos de cada um.






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